sábado, março 17, 2007

A foto

E aqui vai a tal da fotografia geradora da viagem:

quarta-feira, março 14, 2007

Um conto de Vacas Verdes

Como prometido, aqui está o belo continho, e como prometido, paciência, depois eu posto a foto, pois não tenho ela aqui comigo... Tentem imaginar... um velho com cara de pervertido tapando os olhos de uma criança (que numa versão menor julguei ser uma garotinha, mais tarde descobri que era um menino).

A imagem fez brotar essa pequena fábula com uma moral totalmente construtiva na minha cabeça:


Abra seus olhos agora criança...
o que você vê?

"nada... apenas... apenas o horizonte..."

Olhe além dele, criança.
Há mais para se ver, não é?

"É... puxa, é mesmo! Mas como pode ser verdade, vovô?!
Como podem aquelas vacas verdes estarem dançando axé daquele jeito
em pleno Hannukah???"


Esse é apenas um dos mistérios que vou lhe contar agora, pequenina...
Sente-se aqui, preste atenção...

"Você vai me contar mais sobre as vacas verdes vovô?!"

Sobre elas e sobre muito mais, pequena Isadora.
Há muitos anos, eu costumava viajar muito, sabe...
E em uma de minhas viagens, o navio se perdeu da rota e acabou aportando
num país muito distante.

Um país que eu nunca havia visto nem ouvido falar.
Na verdade, suponho que muito poucas pessoas tenham...
Esse país ficava numa ilha,
e era habitado por animais que não existem em mais nenhuma parte do mundo,
e por um povo guerreiro, mas muito dócil, formado por homens de
5 metros de altura e mulheres de 35,6 cm.


"Puxa vida, vovô! e como é que eles f(aziam), hein??
como é que eles davam umazinha??"


Esse era um problema que cabia só a eles, pequena Isadora...
muito delicado e íntimo, você sabe...


"Delicado vovô?! Ah sei, com uns caras daquele tamanho o negócio
devia estar longe de ser delicado, eles deviam é ...."


Isadora Thompson Springfield!!

"Desculpe vovô..."

Bom... com eu dizia... era muito DELICADO (!), e a única vez que um dos
tripulantes teve coragem e audácia
de perguntar sobre o assunto,
ele provavelmente teve tempo o suficiente de se arrepender... enquanto explorava

o intestino de 83,9 metros de uma das 67,5 esposas do imperador da tribo....

"Ela comeu ele, vovô?!!"

Pior, minha querida, muito pior...

"!!!"

Enfim, depois do acontecido, o imperador sorriu um sorriso de mil éguas voltaicas,
e convidou três dentre nós
para entrarmos em seu magnífico palácio de escamas
e conhecermos a verdade sobre o universo...


"E você foi, vovô?! você foi?!!"

Não, querida... não fui.
Enquanto eu vi os três convidados sumindo por entre as barbas da marmota anciã
que guardava os portais do palácio,

resolvi matar tempo analisando uma das mulheres da aldeia,
que encontrei e sorrateiramente enfiei no bolso para mais tarde...

Eram criaturinhas curiosas, de fato...
Possuiam os olhos (sete deles, minha querida!) nos lados opostos do rosto,
4 na extrema direita, 2 na extrema esquerda e um no topo da cabeça.
Este, diziam elas, era para poder ver melhor seus cônjuges;
claro que apenas um no topo, para que elas não tivessem noção da distância
que os separava.
Os outros seis olhos, como não tinham muita função,
permaneciam cobertos por óculos escuros espalhafatosos de diversas cores.

Seus cabelos, cortados como os de um frade, por causa do olho no topo,
eram um terço brancos, um terço azuis e um terço vermelhos.

E se vc arrancasse qualquer fio deles, havia uma boquinha na raíz que gritava :
Vive la France!! e ninguém sabia o motivo,
mas também não tinham muito dinheiro
para gastar em pesquisas para descobrir a causa daquilo,
então todos se conformavam
e corriam logo para afastar qualquer briga de mulheres
na rua, pois sempre era uma gritaria só.

Agora os seios, minha querida... ah, os seios...
Eram fartos, do tamanho de bolas de bilhar (sim, considere a altura delas!),
e eram muitos!
Cobriam o tronco em toda a sua volta!
Você poderia tocar em qualquer lugar, e estaria tocando em seus seios...
Isso acabava complicando um pouco as coisas quando se tratava de abrir seus sutiãs
na hora do vamos ver, não é, mas como disse,
esse era um problema deles...
Ah sim, querida, e esqueci de mencionar,
elas possuiam um grande orifício na barriga, como uma rosquinha.

"Como uma rosquinha, vovô?"

Sim, como uma rosquinha, Isadora.

"E como elas andavam, vovô?

Elas quicavam, minha querida.
Conta-se que uma vez, em tempos imemoriais, alguém muito bravo gritou para outro:
Taca a mãe pra ver se quica! e o tal homem assim o fez.

E para o espanto de todos, ela quicou!
Assim, todas as mulheres descobriram que podiam gastar menos com sapatos
e comprar mais óculos, quicando!

E os pequenos pezinhos das mulheres foram diminuindo até sumir,
e a parte de baixo delas ficou sendo bastante semelhante a um "pogoball"...
Um detalhe importante, pequena, é que a boca das mulheres era o mesmo oríficio
por onde lhe saíam as fezes.
Então, havia uma certa confusão
quando precisavam tomar aspirinas ou supositórios.

Mas esse era um outro problema delicado.
E elas tinham apenas um braço, com 15 cotovelos.
Por isso eram extremamente invejosas...

Bom, as mulheres eram basicamente assim, minha querida,
criaturinhas simples e graciosas,
sempre querendo nos agradar com aquelas rosquinhas...
Já os homens pareciam árvores...
E nada mais há para se falar sobre estes que possa ser interessante
para o andamento da história.

Eu continuei andando pelo reino, enquanto os outros que vieram comigo no navio
ainda se entretinham com as mulheres...

Jogavam algo como " arremesso de argolas", não me lembro bem...
E percebi que esse povo criava vários tipos de animais, além das plantações
de seus políticos, que cresciam
em plantinhas rasteiras espinhentas.
Então, vi um pasto cheio do que me pareceram vacas, mas aquelas eram verdes,
e explodiam.

"Explodiam, vovô?"

Sim, as vacas explodiam.
Elas simplesmente faziam POP! e desapareciam...
Minutos depois, elas caiam do céu, falando asneiras sobre equações e fórmulas
quânticas...

Uma delas viu que eu observava e me chamou
Disse "você sabe que podemos viajar até além do horizonte, onde está rolando
uma micareta irada e voltar, a hora que quisermos?"

e eu respondi, Caraca, meu, que irado!! como voces fazem isso, irmão?
E ela me disse, Você quer ir? Mas para te levar, eu preciso fazer uma troca...
Então fizemos a troca e eu pude curtir aquela micareta muito louca que estava
rolando lá no céu.


"E qual foi a troca, vovô?"

A TROCA, MINHA QUERIDA, É QUE PELAS EQUAÇÕES DE BOHR E DE BOHRIS CASOY,
EU FIQUEI AQUI NO LUGAR DAQUELE VELHO TARADO

E ELE FOI PARA ALÉM DO HORIZONTE, FORÇADO A FICAR DANÇANDO PARA SEMPRE!!
MOOOUUUWWW!!!!!!!



E AGORA EU VOU TRANSFORMAR VOCÊ NUMA DAS MULHERES DA TRIBO,
QUE EU ACHO MUITO GOSTOSAS!!!


(e a vaca tirou a fantasia de velho pedófilo, e vestiu a de vaca verde pedófila,
e transformou a pobre Isadora Thompson, que até tentou fugir,

numa mulher de 35,7cm conforme os padrões de beleza daquele povo, pois afinal,
não se pode fugir do que o destino nos reserva.)


LRO

O re-início eterno

Um segundo post depois de 2 anos tá ótimo, não é...

Vou começar a publicar minhas brisas, embora eu ache que ninguém vai ter algum interesse nisso aqui, pelo menos não depois da bosta do primeiro post, há mais de 2 anos.

Só para não desconsiderar por completo o tal do post esquecido, faço aqui um remember: estou na referida faculdade desde então, no atual quinto semestre, após dois estágios internos (um deles belamente remunerado, apesar de extremamente pedante), e iniciando em um novo em folha, na Agência Fcom, no útero da qual teço este texto.
Não sei se posso me classificar como um estagiário, porque o trabalho aqui está longe daquele clássico cafezinho. Posso dizer que comecei a ter contato com as loucas exigências dos clientes, aquelas que tanto ouvimos falar no curso de criação, apesar de ter apenas começado e nem ainda tocado em algum anúncio.
O que estou achando até agora? Sei que minhas expectativas são as melhores, e nelas ainda não está incluída a idéia de migrar daqui tão cedo.

O almoço de hoje foi basicamente dedicado ao ressucitamento disto aqui, então este primeiro post não vai muito adiante. Pra compensar, no entanto, como próximo post vai um pequeno conto que escrevi baseado numa fotografia enviada por um amigo, que algumas pessoas podem considerar de gosto duvidoso. É, estou falando dos dois, do conto e da foto. Vou tentar colocar a foto também, mas sou meio torto pra essas coisas, então se não puder, paciência.

LRO